RUFINA CAMBACERES, a primeira das histórias é a da conhecida “Dama de Blanco” de Recoleta, e corresponde à trágica morte de Rufina Cambaceres, filha do escritor Eugenio Cambaceres e da bailarina italiana Luisa Baccichi (“La Bachicha”). Mãe e filha ficaram sozinhas depois da morte do escritor e por serem membros da alta sociedade do final do século XIX, a italiana chegou a ser “la querida” do futuro presidente Hipólito Yrigoyen.

Um dia, Rufina foi encontrada morta e aqui aparecem as lendas: uma conta que Luisa (a mãe) mantinha relações secretas com o namorado da Rufina e que a sua melhor amiga quando lhe deu a notícia ela caiu morta de desgosto.

Em um livro de Victoria Azurduy figura uma versão um tanto quanto escalofriante: Luisa e seu amante don Hipólito subministravam um sonífero à sua filha para poder encontrar-se clandestinamente. Uma noite eles passaram a dose e Rufina entrou em um coma profundo, do qual despertou na sua tumba.

Uma terceira variante da historia conta que Rufina consegue sair da sua tumba (já que os caixões aqui não são enterrados) e que ao encontrar-se sozinha e de noite em pleno cemitério, morreu de um ataque cardíaco. Nesse ponto há quem diga que o caixão foi encontrado aberto.

Oficialmente se acredita que tentaram roubar as jóias que a morta usava quando foi enterrada, mas sua mãe carregou o peso na consciência de saber que sua filha foi enterrada viva enquanto sofria um quadro de acatalepsia, a doença mais temida da época, e que ao despertar e verse em um caixão o susto lhe provocou um ataque cardíaco.

Rufina Cambaceres se conhece como a mulher que morreu duas vezes. Em sua tumba tem uma estátua de uma bela mulher que aferra sua mão à maçaneta da abóbada tratando de abri-la inutilmente. 

Se diz que o espírito despeitado de Rufina perambula o cemitério enquanto tenta conter a dor que lhe causou saber do romance de sua mãe e seu prometido.

Rufina Cambaceres

Rufina Cambaceres

Isabel Elvira, a neta de Napoleão: Em 1847 chegou à Argentina o conde Alexandre Walewski, filho de uma amante do Imperador, à semana de chegar, sua esposa deu a luz a una débil e enferma criança a qual batizaram Isabel Elvira. O General Rosas ordenou que fosse atendida pelos melhores médicos, mas os esforços resultaram infrutíferos e aos poucos dias a menina faleceu. Tempo depois a esposa de Walewski regressou à França, mas decidiram deixar os restos mortais da menina que descasam na tumba da sua madrinha, Mariquita Sánchez de Thompson, ainda que não há nenhuma placa que a recorde.

Os cuidadores comentam que certas noites se pode ouvir o choro de um bebê nessa tumba e alguns contam que se um for suficientemente valente para se aproximar, pode ver a pequena Isabel chorando nos braços da sua madrinha. 

Isabel Elvira

Isabel Elvira

 

Eva Perón, o mausoléu mais visitado: o mausoléu da família Duarte é o mais visitado, já que a personagem de Eva Duarte desperta a curiosidade de acudir ao lugar onde finalmente depois de alguns anos de falecida e do seu cadáver ter perambulado por diferentes lugares seu corpo finalmente logrou descanso eterno. Na porta de acesso sempre existem oferendas de flores e cartas de todos aqueles que a admiraram. Guarde a imagem senão você passa direto porque apesar de ser o mais visitado, não é muito fácil de achar.

Evá Peron

Evá Peron

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